Profissionais das engenharias, da arquitetura e da classe empresarial de Cascavel, representados pela Associação de Engenheiros e Arquitetos de Cascavel – AEAC, Crea-PR, Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias – Ibape, Sindicato da Indústria da Construção Civil – Sinduscon, Mútua-Paraná e Associação Comercial e Industrial de Cascavel – ACIC, participaram na tarde de quinta-feira (9), de um debate sobre a proposta de regulação para criação de um projeto de lei em fase de elaboração na Câmara de Vereadores sobre a Inspeção Predial, via proposição dos vereadores Cidão da Telepar, Edson Souza, Sadi Kisiel e Policial Madril.
Na oportunidade, participaram a engenheira civil Vera Fiori Dias, coordenadora da Comissão de Avaliação e Perícia do Crea-PR; a engenheira civil Karin Schons Chiamenti, vice-presidente estadual do Ibape; o engenheiro civil Geraldo Canci, gerente regional do Crea-PR; Marcelo Marques, tesoureiro da AEAC; Sandro Dal Bosco, assessor jurídico do Sinduscon; Siro Canabarro, presidente da ACIC; os engenheiros civis Ronald Drabik, diretor-administrativo da Mútua-PR, e Matheus Possatti; e o chefe de gabinete do Crea-PR, engenheiro agrônomo Daniel Galafassi.
O diretor da AEAC, engenheiro civil e de segurança do trabalho, Marcelo Marques, aposta em um projeto de lei em que o Poder Público contemple as sugestões dos profissionais e ajude a regular obras até então sem responsável técnico ou carente de manutenção, garantindo mais segurança e evitando a deterioração e desvalorização do imóvel.
A vice-presidente estadual do Ibape e associada da AEAC, Karin Schons Chiamenti, entende a aprovação do projeto como fundamental para oportunizar proteção da população e das edificações. “Temos todas as normas que precisamos seguir na execução dos trabalhos. Entretanto, não existe uma lei que torna obrigatória a execução da inspeção predial”. Por isso, é imprescindível aprovar essa lei e não esperar que ocorram algumas situações graves para somente depois agir nesse sentido, como ocorreu em outras cidades do país, entende Karin. “O objetivo foge totalmente de qualquer espécie de judicialização. É tão somente para resguardar os direitos e a segurança dos usuários e proporcionar a gestão adequada das edificações”.
Por sua vez, Vera Fiori Dias considera o projeto fundamental para a segurança da sociedade. Na esfera federal, há um projeto ainda em trâmite nesse sentido. “É uma lei que, acima de tudo, trará segurança ao cidadão”.
Fonte: Comunicação AEAC